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31 de dezembro de 2011

FELIZ 2012
















Feliz ano novo!




Que seja um ano cheio das ricas bençãos do Senhor 


Jesus!




"Até aqui nos ajudou o SENHOR."

1 Samuel 7:12

28 de dezembro de 2011

PLENA SATISFAÇÃO



Jesus respondeu: – Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede. (João 6: 35, NTLH)


Ontem fui com alguns amigos a um bar-restaurante aqui da minha cidade, e percebendo as pessoas no recinto vi que quase todas estavam fumando ou bebendo bebidas alcoólicas, falando tolices e tentando procurar alguma diversão e satisfação .

Eu, devido ao ambiente e a "muvuca", não achei o lugar muito bacana (o que salvou foi que pelo menos estava com meus amigos), mas não estou aqui pra falar do lugar e sim de um assunto imensamente mais relevante que notei: o fundamento da nossa satisfação. O que vi ali é um dos frutos da satisfação nas coisas que não são do Senhor Deus.

Primeiro, devemos entender que quando alguém está distante do Senhor, ainda que religioso, sua satisfação não está Nele, mas, sim, nas coisas deste mundo. Dessa forma, o pecador segue os conceitos "mundanos" de alegria, amor, bondade, orgulho, amizade, e até de santidade e se satisfaz neles. No entanto, são todos insustentáveis e falsos frente às verdades Bíblicas. 

Segundo, o cristianismo não é contrário a que busquemos satisfação pra nossa vida, justamente o contrário, por isso, proclama que essa satisfação deve se dar de acordo com os planos de Deus e na presença do próprio Deus porque só sua presença é a real fonte de nossa satisfação. 

Terceiro, percebam que a satisfação em Deus tem consequencias na nossa santificação. Não pensem que a santificação e nosso amor para com Deus são fruto de uma busca de auto justificação e salvação da própria alma, uma vez que a salvação é pela fé na obra realizada por Jesus Cristo pela graça de Deus e no poder do Espírito Santo. Assim, ninguém pode ser salvo por suas obras e seus próprios esforços (Rm 3: 23-24).

O fundamento da nossa santificação e abstenção de alguns prazeres “mundanos” é a fé de que Deus preparou algo melhor para nós do que o pecado e na nossa salvação a ser desfrutada no porvir


Portanto, não obedecemos a Deus para sermos salvos, o obedecemos porque somos salvos. Nossa natureza pecaminosa foi aplacada e a partir desse momento passamos a ser novas criaturas e a nos satisfazer na perfeita e agradável vontade de Deus. E nisto, somos plenamente satisfeitos, porque somente na presença Dele podemos plenamente nos satisfazer.

Desse modo, o cristão está satisfeito com aquilo que pode realmente lhe satisfazer: a presença de Deus revelada plenamente em Jesus Cristo e manifesta pelo Espírito Santo. Por isso, quando recebermos alguma proposta que nos fará separar desse amor e satisfação, sem querer sem deselegante, nós devemos dizer: “Não, obrigado!”, e se houver insistência, devemos completar: “Pra que tentar me satisfazer com comida estraga quando tenho a disposição o Pão da vida?”.

A Paz do Senhor a todos!


20 de dezembro de 2011

A MISERICÓRDIA NA VIDA CRISTÃ E O PERDÃO DOS PECADOS





O perdão divino dos nossos pecados pode ser analisado sob dois momentos: a) No ato de nossa conversão ao evangelho de Jesus Cristo; b) Na vivência de nossa vida cristã.

No ato de nossa conversão, o perdão pressupõe três fatos. O primeiro é crer que o perdão dos pecados somente pode ser obtido graças à fé na obra de Jesus Cristo.

Não há o que se falar em conversão ao evangelho e perdão dos pecados, se não houver o entendimento de que ele só pode ser obtido quando damos todos os créditos ao único que pode perdoar pecados. Não há outro meio de receber perdão, senão pela fé na graça de Deus manifesta na pessoa de Jesus Cristo e sua obra no calvário. 

E agradeçam, com alegria, ao Pai, que os tornou capazes de participar daquilo que ele guardou no Reino da luz para o seu povo. Ele nos libertou do poder da escuridão e nos trouxe em segurança para o Reino do seu Filho amado. É ele quem nos liberta, e é por meio dele que os nossos pecados são perdoados. (Colossenses 1: 12-14, NTLH)
Pois, pela morte de Cristo na cruz, nós somos libertados, isto é, os nossos pecados são perdoados. Como é maravilhosa a graça de Deus (Efésios 1: 7 NTLH)
E o amor é isto: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e mandou o seu Filho para que, por meio dele, os nossos pecados fossem perdoados. (1 João 4: 10, NTLH, Veja também: Salmos 130: 4; 1 João 2: 1- 2, 12).


Outro fato que está presente no da nossa conversão e perdão dos nossos pecados e a confissão deles, sendo esta uma consequencia da fé em Jesus como Salvador de nossas almas. 

Essa confissão é feita publicamente no momento do batismo nas aguas, mas é necessária desde o ato da conversão.

Se dizemos que não temos pecados, estamos nos enganando, e não há verdade em nós. Mas, se confessarmos os nossos pecados a Deus, ele cumprirá a sua promessa e fará o que é correto: ele perdoará os nossos pecados e nos limpará de toda maldade. Se dizemos que não temos cometido pecados, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua mensagem não está em nós. (1 João 1: 8-10, NTLH)


Por fim, não podemos deixar de mencionar como pressuposto do perdão de nossos pecados no momento da nossa conversão o arrependimento.

Não adianta nada confessarmos que somos pecadores e crermos que podemos obter perdão de nossos pecados em Jesus Cristo, se não estivermos verdadeiramente arrependidos, isto é, dispostos a viver uma nova vida.

Sem transformação de vida, não há verdadeira conversão. O nosso Senhor Jesus ao perdoar a mulher pega em adultério disse: Vá e não peques mais. Assim, a marca do arrependimento é a transformação de vida. 

E foi assim que João Batista apareceu no deserto, batizando o povo e anunciando esta mensagem: – Arrependam-se dos seus pecados e sejam batizados, que Deus perdoará vocês. (Marcos 1: 4, NTLH)
Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus (Atos 3: 19-20, NTLH)
então, se o meu povo, que pertence somente a mim, se arrepender, abandonar os seus pecados e orar a mim, eu os ouvirei do céu, perdoarei os seus pecados e farei o país progredir de novo. (2 Crônicas 7: 14, NTLH, Veja também: Lucas 3: 3; Atos 2: 38).


O perdão na vivencia de nossa vida cristã, por sua vez, pressupõe estes mesmos fatos, acrescentado da necessidade de ser misericordioso e perdoador do próximo.

A partir do nascimento da agua e do Espirito, pressupõe-se uma transformação de vida e, como fruto dessa transformação, novas atitudes, entre elas a misericórdia e amor para com o próximo, estando incluído neste dever o perdão ao próximo.

Se estas atitudes não estão presentes em nossas vidas há algo de errado com o cristianismo que estamos vivendo, e nós não estamos entendendo o amor e perdão dados por Deus e nem estamos mais aptos a recebê-lo.

No entanto, se nós temos o entendimento do enorme amor de Deus, temos que manifestar o mesmo para com o próximo e, dessa forma, quando cometermos alguma falha (porque perfeição somente se dará nos céus), seremos perdoados.

Portanto, para o cristão, a misericórdia para com o próximo deve estar presente em sua vida pra que receba o perdão divino.

Esse é o ensinamento de Jesus Cristo e dos apóstolos. 

Perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos as pessoas que nos ofenderam. E não deixes que sejamos tentados, mas livra-nos do mal. Pois teu é o Reino, o poder e a glória, para sempre. Amém!” Porque, se vocês perdoarem as pessoas que ofenderem vocês, o Pai de vocês, que está no céu, também perdoará vocês. Mas, se não perdoarem essas pessoas, o Pai de vocês também não perdoará as ofensas de vocês. (Mateus 6: 12 -15, NTLH)

Não julguem os outros, e Deus não julgará vocês. Não condenem os outros, e Deus não condenará vocês. Perdoem os outros, e Deus perdoará vocês. Dêem aos outros, e Deus dará a vocês. Ele será generoso, e as bênçãos que ele lhes dará serão tantas, que vocês não poderão segurá-las nas suas mãos. A mesma medida que vocês usarem para medir os outros Deus usará para medir vocês. (Lucas 6: 37–38,NTLH)

Vocês são o povo de Deus. Ele os amou e os escolheu para serem dele. Portanto, vistam-se de misericórdia, de bondade, de humildade, de delicadeza e de paciência. Não fiquem irritados uns com os outros e perdoem uns aos outros, caso alguém tenha alguma queixa contra outra pessoa. Assim como o Senhor perdoou vocês, perdoem uns aos outros. (Colossenses 3: 12-13,NTLH) 

Falem e vivam como pessoas que serão julgadas pela lei que nos dá a liberdade. Quando Deus julgar, não terá misericórdia das pessoas que não tiveram misericórdia dos outros. Mas as pessoas que tiveram misericórdia dos outros não serão condenadas no Dia do Juízo Final. (Tiago 2: 12-13, NTLH, Veja também: Mateus 18: 21-35; Marcos 11: 25- 26; Lucas 7: 36- 50; João 20: 22- 23)


A Paz do Senhor a todos!!